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-Abre a port ...
-Abre a porta, caramba gritavam
torcidos pela thoftxla.
AlrAsdelescavava-se a ravina,por cima
o fogo crepitava, cm fr..'!nte ameac;avam~
-nos as e..pingardas e, envolvendo-os, o
fumo RSÍildava-o!f.
Chiliquinga lanc;ou mna maldic;Jo 1
tomou o guagua nos br:v;os, abriu a porta
e murmurou:
- Ponham-se a andar!.,.
E, em pe, na soleira da porta, fechando
E D
A ¡¡EPULTURA IJOS I ND I OS.
os olhos e apertando o filho nos brac;os,
grhou com voz fur•e:
- Carajuncu ... ~ucanchic huasipungo
Deseeu o declive correndo, perseguido
pela (Uzilaria das metralho~doras. Os ou–
tros acnmpanharam-no:
- Rucanchic huaslpungu grltaram
ainda.
Tudo calu em sil!ncio. A própria
cabana deixara de arder.
A bandeira do batalháo, que acabava
de se cobrlr duma glOria imorredoira,
Fl M
041 338
' e; 6 E S
rutilava como urna gargalhada imena:a
por sobre as cabanas dos Indios.
A pra(fa estava deserta.
Mas no meio da~ cabanas demolidas,
no meio de mont?;es de carne ainda
quente a grande seara de bra~os magros
surgiu como as espigas de cevada emba·
ladas pelos ventos gelados dos pO.ntanoa:
da Amt rica, cuja voz lancinante, obsti·
nada, I'Tittrmurava :
- ft.~canchic hoasipongo!
- Rucancbic huasipungo
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