Por outro lado o Munda-polynesico colliga-se
estreitamente com o lndo-chines. Nao ha entre elles
um abysmo, pelo contrario, pode-se ,affirmar com se–
guranQa, que o Munda-polynesico e o lndo-chines sao
dois grupos bastante affins entre si os quaes se colli–
garam posteriormente com as linguas da Africa. Re–
conhecido o nexo
lndo-chi~es-Munda-polynesico,
será
util passar ao nexo que se interpoe ao lndo-chines
e outros grupos.
Razoes anthropologicas levam a pensar em um
nexo especial entre o Indo-chines e o Uralo-altaico.
As concordancias mais notaveis sao porém entre
o Indo· chines e o Caucasico, concordancias estas que
se revelam nos numeraes, pronomes pessoaes e lexi–
caes, além do aspeeto pbonetico das linguas cauca–
sicas e indo-chinesas. Assim, o Indo-chines concorda
melho:u com o Caucasico do que com o Uralo-altaico,
nao obstante serem de raQa mongolica os povos indo–
chinese .
Os grupos Indo-europeu e Uralo-altaico afastam·
se dos outros grupos por alguns caracter ísticos ne–
gativos, como a falta de prefixos vitaes e dentre os
outros grupos sao o:S menos archaicos.
O Uralo-altaico tem um certo gráo de affinidade
com o Indo-chines, e o .Indo-europeu prende-se mais
directamente ao Caucasico do que ao Khamito-semi–
tico. Verdade é que a conjugaQao indo-européa tem
notaveis correspondencias com o Khamito-semitico,
especialmente na flexao do perfeito. O Grego
p.~oera'
1
é
formado como o Egypcio
men-tei
de
*mene-tai.
Das
~omparaQoes
seguintes é clara a intima
connexao entre o Indo-europeu e o Caucasico:
- 142-