![Show Menu](styles/mobile-menu.png)
![Page Background](./../common/page-substrates/page0150.jpg)
como ternos no lndo-europeu e no
Indo- chines. Os
grupos indo-africanos podem se denominar lndo·su–
danes e lndo-khamitico e os dois grupos indo-ocea–
nicos denominam-se por sua vez Indo-australiano e
lndo-polynesico. Nao seria difficil formar de um modo
analogo nomes para o Caucasico, Uralo-altaico e para
as linguas «indianas» da America.
A celebre «theoria
d~s
ondas» de Joao Schmidt
explica como se deu a dispersao dos homens e a
differencia~ao
da linguagem primitiva. Schmidt pensa
que os factos se deram do seguinte modo. Quando a
linguagem proto-indo-európéa era fallada em territorio
nao muito · extenso e compacto, era ella. relativamente
uniforme, a ponto de ·cada um entender o seu visi–
nho em urna
concatena~ao
ininterrupta, nao faltando
entretanto
differen~as
graduaes.
E~
differentes pontos
daquelle territorio surgiram successivamente inova–
~oes
que se extenderam mais ou menos
á
semelhan~a
de o das e foram os germens de maiores differen–
cia~oes
na grande massa, que se ia extendendo cada
vez mais. Permaneceram colligadas entre si de tal
maneira as novas linguas que se formaram, até :que
o predominio de algumas fez desapparecer as visi–
nhas, pondo em contacto linguas que antes estavam
distantes e portanto menos semelhantes. Nasceram
assim os confins linguisticos que antes nao existiam.
Os mesmos principios podem ser applicados
á
totalidade das linguas do globo. Como o lndo-europeu
divide-se em nuve ramos, assim em um periodo de
tempo infinitamente mais longo, dividiu-se em n-ove
ramos o tronco primitivo da linguagem humana. Po–
rém a expansaó deu-se em geral
á
semelhan~a
de
-144-