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extremamente raras, deu-se inevitavelmente o frac- .
cionamento em grande numero de tribus, originando
simultaneamente urna evoluc;ao
independente das
linguas.
Assim se explica o grande numero de idiomas
americanos inteiramente distinctos, mas com os mes–
mos elementos que se apresentam do extremo norte
ao sul, tendo as suas raizes no solo asiatico.
Termina assim a sua conferencia o Prof. Trom–
betti.
Quanto ás emigrac;oes para a America, diz o sa–
bio italiano, em sua obra
Elementí di Glottologia,
que
foram varias e em varias direcc;oes.
Suppoe-se que as populac;oes mais distantes do
ponto de. orige-m pertenc;am, em geral,
ás primeiras
ondas
igratorias e as ma is proximas ás ultimas em
ordem ct;_e t
, Dahi pois de duz-se que o parentes-
co mai
asiaticas de-v
e Indio-e ines,
das linguas septentrionaes e paleo–
ser procurado nos g-rupos Uralo-altaico
quanto que,
para~
as linguas ame-
ricanas separada-s em tempos remotissimos em que
ainda nao eram bem distinctos os grandes grupos
linguisticos actuaes, as comparac;oes podem se exten–
der tambero ao Munda-polynesico
e
ao Dravidico–
australiano.
O:s estudos comparativos voltaram-se de prefe–
rencia para as linguas da America septentrional. Em
1836 Gallatin iniciou com bom resultaco a classifica-
,
c;ao na
«Sytzopsis of the
lndiam
tribus , .
Proseguiram
nessa obra Latham, Buschmann, Ale etc.. até que
J.
W. Powell em sua obra
fndian Linguistíc families of
American no1th of Mexico,
deu urna classificac;ao com–
pleta de 58 «linguistic families». Brinton foi quem deu
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