sesso~s
posteriores as suppostas connexoes entre as
linguas 'QOlynesicas e americanas. Além da differenQa
que separa as linguas polynesicas das americanas,
accresce que a Polynesia foi a ultima regHio do glo–
bo occupada pelo homem, no principio da era vulgar,
quando a America
já
estava habitada desde muitos
seculos.
Nao obstante isso, P. Rivet publicou em o Bul–
letin de 1'Academie des Inscriptions et Belle-Lettres,
París,
1924,
um artigo intitulado
/(. Le Mélaneso-Polyne–
siens et les Australiens em Amérique"
em que procura
demonstrar:
1.
0
que entre as linguas melaneso-poly–
nesicas e as linguas I(.Hoka» das costas do Pacifico
(enfre os 43.
0
e 16.
0
parallelos) existe um estreito pa–
rentesco ; 2.
0
que uma estreita connexao existe tam- '
bem entre as linguas da Australia e o grupo
«
Cion»
da Patago
~a .
As prova_s sob o ponto de vista linguistico con–
tra a
t~ese
do Dr . Rivet estilo semlo publicadas nos
Actos de Congresso dos Americanistas, reunido em
setembro de
1926
em Roma.
As connexoes linguisticas entre as linguas da
Australia e affins e as linguas da Patagonia e da Ter–
ra do Fogo,
já
o Prof Trombetti em
1907,
em seu
livro
Come si fa la critíca di un libro,
havia assigna–
lado, explicando-as com a emigraQiiO atravez do Pa–
cifico. Estudos posteriores porém convenceram-no de
que nao existem na America grupos isolados e que
as correspondencias oceanico-americanas explicam–
sepela origem commum da Asia meridional.
6.
0
A via de communica(:áO é o estreito de Behe-
rlng.
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