![Show Menu](styles/mobile-menu.png)
![Page Background](./../common/page-substrates/page0083.jpg)
Franz Boas diz com razáo t¡ue «os americanos
sao aUins
á
ra<;a mongoloide» e Hrdlick refere-se a
um unico «homotype» que encontrou
1.
0
na Siberia,
Mongolia, Japao e Coréa, 2.
0
nas ilhas Philippinas e
Formosa, 3.
0
na China occidental e no Thibet.
4.
0
A via de communica9éio nao deve ser procura–
da no Atlantico.
O americanista Daniel Brinton sustenta
q~e
a
America recebeu popula<;ao da Europa em urna epo–
cha em que aquella se ligava a esta por urna ponte
ou nesga de terra (land-bridge). Esta theoria nao
tem razao de ser porque ainda nao existía o homem
quando havia essa ligaQao e quando elle appareceu
esse meio de communica<;ao
já
nao existía mais.
Além disso entre as linguas da Europa e as da
Ame~
rica nao ha co
di ecta. Ha ce ca de um secu-
lo foram notad
r úa se
elhan~as
entre o Basco
e as linguas am tc-anas. EHe pertence ao grUpo lin–
guistico
Cauca~e
prende-se ao IJ;ldo-chinés
que
é
composto do Tibetan<<>, Birman , Siamés, Chi–
nés, e de muitos idiomas do Nepal, Assam, etc. Ora
·o grupo Indo-chinés é dentre todos os grupos linguis–
ticos do globo, o que apresenta maior affinidade com
as linguas americanas, portanto o nexo basco-ame–
ricano só se explica atravez desse grupo.
5.
0
As vías de communica9do nao devem ser pro–
curadas no Pacifico.
A hypothese da proviniencia, embora parcial,
dos americanos da Oceania e particularmente da Po–
lynesia, foi expressa ha muito e sempre combatida, a
ponto de no Congresso dos Americanistas em Paris
em 1890, Guido Cora propóz fossem excluidas das
-77-