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A necessidade de contar fez-se sentir desde os
primordios da humanidade e foi crescendo conforme
a cultura das sociedades ·primitivas. O conceito de
cum,. geralmente foi expresso por um demonstrativo
«este », por exemplo, Indo-europeu
oí-no-
(cfr. A. In–
diano
ena-
enclitico celle»), Bantu
-mo.
O conceito de
«dois»
foi expresso por «este (e) este», ou entáo «este
(e) aquelle», por exemplo, Pul
di-di, di-do.
Sao esses
elementos necessarios e sufficientes para construir o
rudimental systema binario, como
é
encontrado nas
linguas papuas e australianas.
O
«cinco»
que no Ban–
tu significa «mao», bem como no Indo-europeu e etc.,
expressa-se com a palavra «máo», assim como
«dez»
expressa-se com «duas máos». Surgiram pois deste
modo os systemas quinarios e decimal. O «vinte» si–
gnifica no Ea tu «Um homem (inteiTo)» o que mostra
terem co
e~a.~o
a contar pelos dedos.
Os principaes systemas de
numera~áo
sao por–
tanto ---tres : quinario, decimal e vigesimal.
Verdade
é~
que existem systemas mais redimen–
tares do que o quinario como os do Boximano, do gru–
po Andamanes-papua-australiano, de algumas linguas
da America meridional e da Terra do Fogo. Tal
é,
por
exemplo, o systema binario Miriam (Estreito de Tor–
res)
netat
1,
neis
2,
neis neta!
2+1=3,
neis neis
2+2.
=4,
neis neis netat
2+2+1=5,
neis neis neis
2+2+2=6.
Isto revela urna pobreza linguistica, segundo a opi–
nHio do Prof. Trombetti.
o
systema quinario puro
é
raramente encontrado.
E' usado na ilha de Tanna onde
karirum
é
5 e
kari–
rum-karirum
10,
e na ilha de Fate onde
20 é
r-e-li–
marua
=
(2
X
5)
X
2. Em geral o systema quinario
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