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OS NUMERAES
1. -
Tem sido amplamente reconhecido o valor
dos numeraes como prova de aHinidade linguistica.
Tanto isto é verdade que os glottologos em geral sao
propensos a admittir ou negar o parentesco de va–
rias linguas segundo a concorda cia ou dive.rgen.cia
dos seus
~ume.raes.
Assim é que
~o
Bantu, Se1J1ritico
1
Indo-europeu, Ugro-fi meo, Dravico, Maleo-polynesi–
co, Indo-chinés
et~.
os nume:uaes co'acordam perfei–
tamente emq
o que no grupo Altaico, nao apre–
sentam quasi semelhanQa alguma e
é
por isso que
alguns duvidam do seu parentesco com o Turco, Mon–
golo e Tunguso. Entretanto um exame profundo re–
vela o notavel accordo nao só com os numeraes al–
taicos, mas tambero com os do Uralo-altaico. Além
disso as linguas podem ser amns entre si embora
nao concordem nos numeraes. Acontece que o mes–
mo conceito de numero podem ser expresso por va–
rias palavras, por exemplo :
«dois, par, casal, am–
bos gemeos»,
que em uma lingua ou outra sao usa–
dos diUerentemente. Vejamos: em vez do numeral
commum semítico
«dais»,
o Geez usa
hel'e- «ambos ,.,
emquanto que nos dialectos arabicos da Africa se–
ptentrional usa-se geralmente
zaug «paT, casal».
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