Table of Contents Table of Contents
Previous Page  50 / 184 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 50 / 184 Next Page
Page Background

de numero de vocabulos entre si, especialmente de

Movambique, chegou

á

conclusao de que as linguas

da Africa meridional de Banguela, de um lado e Kil–

wa do outro, formam urna unica familia . Essa deseo–

berta foi demonstrada em um trabalho dé 1808, em

que sao examinados tambem os prefixos das classes

nominaes, que formam o característico mais notavel

das linguas bantus.

Marsden, em 1816, independentemente de Lich–

tenstein, reconheceu a unidade das linguas da Africa

ao sul do Equador, excluindo o Hottentote-boximano.

Teve

1

elle na India um criado de Movambique de cuja

lingua apprendera muitos vocabulos que, com grande

surpreza, verificou corresponderem nao somente com

os do Cafre, mas tambem com os vocabulos das Un–

guas do Congo.

A affi'nidade. foi demonstrada, scientificamente,

por G. von <ier Gabelentz, Ewald e Pott. Quanto

á

glottologia bantu Bleelt

é

o seu fundador, sendo Mei–

nhof o creador da phonologia, com seus admiraveis

trabalhos, que podem ser comparados aos da phono–

logia indo-européa.

Entre muitps glottologos que se occuparam do

Grupo Bantu-sudanes mencionamos M. Delafosse, D.

Westermann, L. Homburger, Torrend, etc.

ESTUDO DO GRUPO KHAMITO-SEMITICO

O termo semítico foi adoptado no fim do seculo

XVIII porque os povos que fallavam as linguas semí–

ticas eram quasi todos da posteridade de Sem, filho

do patriarcha Noé, do cap. X do

livro de Genesis.

E' tambem de origem bíblica o termo hamitico, kha-

-44-