Os antigos Iranicos suppunham-no ao norte, no
monte Hukairya, um dos cimos da sagrada montanha
Hara-Baerezaiti, onde se encontrava a fonte Ardvi–
Suras, Ct.Jjas aguas produziam toda a
fertilidade da
terra.
Os Chineses collocavam-no cm urna montanha
situada no meio do planalto central da Asia que faz
parte da cadeia de montanhas Kuen-Lung. As aguas
que o regavam derivavam de urna fonte arnarella,
denominada fonte da immortalidade, que se dividía
em quatro rios.
(Veja-se Vigouraux «Manuale Bibli–
co» 1 pgs.
571-572}.
Este auctor cita tambero Darras
que em sua Historia
Ecc~esiastica
(I pgs.
144-145)
faz
n;tenc;ao de outras -tradic;5es sobre o paraíso terrestre
entre os Hellenicos, Japoneses, Mongolicos, Mexi–
canos e etc.
-
G. Marla Perrone (
cll
Perú
... Memorie di una an-
tica Civilta) p
0
S.
261-263),
baseando-se em trabalhos
de Bailly., apresenta material que revela a universa–
lidade da idéa do diluvio.
Os Chaldeus affirmam que se deu o diluvio no
tempo de Xisutra ou XiFurus.
Os
Chineses, no de
Pey-run e· que os homens salvaram-se em urna em–
barcac;ao como Noé. Deucaliao e Pyrrha salvaram-se
~a
Grecia, Coxcox no Mexico, Yar Manco, no Perú.
Diziam os Hindús que ha
20.000
annos o mar
cobriu a terra e apenas se salvaram urna mulher e
sete
homen~.
A noc;ao do diluvio encontra-se tambem no norte
da Europa. Conta Edda escandinava a morte do gi–
gante Ymus cujo sangue derramado foi tao abundante
que submergiu a rac;a humana, salvando-se somente
-154-